top of page

Lição


Nem sei bem como dizer, estava aqui pensando como falar sobre nosso aprendizado durante nossa vida.

Acontece muitas vezes em confiarmos tanto em uma pessoa e de repente, sem saber se fizemos algo ou não, nos decepcionamos profundamente com ela.


Sempre lembro do meu pai em seu comércio e como ele era rígido com preços.

Muitas vezes achava uma rigidez um tanto exagerada, mas depois de ter uma empresa que vendia produtos, percebi como muitos seres humanos se mostram bondosos com carinha de que precisam muito de algo e ao conseguir, voltam a ser o que eram, muitas vezes da mesma forma como meu pai era como comerciante.

Levamos uns tombos imensos que nos fazem pensar demais, pelo menos comigo é assim e me martirizo por um tempo enorme, bem mais do que gostaria.


Comecei a pensar muito sobre a ideia de tomar remédios para essa ansiedade e sofrimento, será que é por isso que as pessoas acabam tomando? Vejo pessoas próximas de mim que tomam Rivotril e até exageram.


Tomei uma vez por um momento de perda muito dolorida e o que percebi, foi meu cérebro ficar em stand by, Não conseguia ter pensamentos e minhas ideias simplesmente sumiram!



Hoje escrevo pela decepção imensa que tive por uma situação. Só quero dizer que tem a ver com essas pessoas que se colocam em situações de risco para conquistar mais "likes" em suas redes, consequentemente mais seguidores.



Vejo esses momentos como aprendizado. Sabe quando nos acomodamos ou vamos deixando para depois alguma ação? Algo que já deveríamos ter começado? Ou no meu caso, continuado?


Nos envolvemos tanto em nosso dia a dia, muitas vezes fazendo nosso trabalho de forma mecânica e não paramos para pensar se estamos felizes.

Teve um momento em minha vida, que ia trabalhar com muita dor no estômago. era uma dor absurda e que me deu muito medo de saber o que era.



Tomei coragem, fiz exames e deu uma leve gastrite. A dor era emocional mesmo, dor de me manter em um lugar que me fazia muito mal.


Comecei a fazer o caminho pedindo a Deus que me mostrasse para onde ir. Naquela época acreditava que não tinha solução, que era isso mesmo e que acabaria em um hospital com essa dor lancinante.



De repente tudo mudou e depois, mudou de novo. Fiquei bem por um bom tempo, até acontecer alguns incidentes que me fizeram voltar ao estado de tristeza e mais uma vez, estou pedindo a Deus que me mostre um caminho.



Agradeço todos os dias por tudo, claro! Tenho muito, mas muito a agradecer, mas sou inquieta e quando algo me atinge profundamente já penso logo que preciso de uma mudança.

Estou neste momento pensando,

"O que não estou vendo?" Já se fez essa pergunta?

Já fiz mudanças radicais na minha profissão, mas nem sempre precisa ser assim. Acho.

Tenho amado o que faço mas tem umas arestas que insistem em me arranhar e sou o tipo de pessoa que não tem a menor paciência, infelizmente (ou não).


Um filme que gosto muito de ter visto é "Quem somos nós?"

Tem um momento que relata o caso dos índios que não vêm o navio no horizonte, apenas uma mudança nas ondas que chegam até a praia.


Fico aqui às vezes olhando para o nada tentando ver algo.

Enfim, estou em um momento de tristeza, parece que tudo está suspenso, aguardando uma notícia. Pedindo muito à Deus que me tire dessa situação e que volte ao que era? Ou, de novo pensando na mudança. Vamos ver, o pedido está intenso.


É o nosso dia a dia como seres humanos e com o tempo, parece que as notícias boas se tornam cada vez mais raras. Isso é a velhice?

Tenho que pensar e agir cada vez mais como meu pai onde o tempo foi endurecendo suas ideias e ações por uma questão de sobrevivência.



Ou quem sabe virar uma cachorrinha como minha Gigi, onde sua maior felicidade é tentar tirar um brinquedo de sua boca e jogar longe para trazê-lo de volta para mim.

bottom of page